Um gesto simples que esconde tradições, costumes regionais e muita confusão para quem está aprendendo a cultura francesa.

Tempo de leitura: 1 min
admin

em Abril 21, 2025

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Quando alguém começa a estudar francês, logo imagina que a maior dificuldade será a gramática ou a pronúncia.

Quando alguém começa a estudar francês, logo imagina que a maior dificuldade será a gramática ou a pronúncia… Mas quem já pisou na França sabe que há algo ainda mais desafiador: o beijo no rosto, ou como eles dizem, la bise.

Na teoria, é um gesto de cumprimento comum entre amigos, familiares ou colegas. Na prática? Um verdadeiro quebra-cabeça cultural!

A grande dúvida é: quantos beijos se dá na França? Dois? Três? Quatro? Depende de onde você está! Sim, o número de beijos varia de região para região. Em Paris, geralmente são dois. Em outras partes da França, como no sul, pode-se dar três ou até quatro beijos. E em certas situações formais, talvez nenhum!

Para complicar ainda mais, a ordem também pode confundir: começa pela bochecha direita? Ou esquerda? E quando você vai cumprimentar um grupo de pessoas — faz la bise em todo mundo?

Por isso, muitos franceses costumam brincar que o beijo no rosto é quase um “ritual de iniciação cultural”. Para quem está conhecendo melhor a cultura francesa, observar e seguir o exemplo dos locais é sempre a melhor estratégia. E se acontecer algum deslize, não se preocupe — na maioria das vezes, os franceses acham simpático ver um estrangeiro tentando se adaptar aos seus costumes.

Então, da próxima vez que alguém vier te cumprimentar com um sorriso francês, respira fundo… e torce pra ser só dois beijos!

E a curiosidade não para por aí: o la bise é tão enraizado na vida social francesa que, durante a pandemia, o país viveu um verdadeiro dilema cultural ao ser forçado a suspender temporariamente essa tradição. Além disso, existe até um mapa interativo criado por pesquisadores franceses que mostra, por região, quantos beijos são comuns — uma tentativa divertida (e útil!) de ajudar nativos e visitantes a evitarem gafes.

Vale também saber que o la bise não é algo obrigatório; ele depende do nível de intimidade entre as pessoas e pode ser substituído por um aperto de mão ou apenas um aceno em ambientes mais formais.

Saber disso ajuda a navegar com mais leveza por esses códigos sociais tão únicos, que fazem parte do charme — e da complexidade — da cultura francesa.

Esperamos que tenham gostado do blog de hoje!

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